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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O PODER DA FÉ – uma história para aquecer o coração





No dia 13 de setembro, participei de um evento na Câmera dos Vereadores de Novo Hamburgo: Medalha ao Mérito Esportivo”. Trata-se de uma homenagem aos atletas aqui de nossa cidade com título Nacional, Sul Americano e Mundial.  Um incentivo ao esporte, um reconhecimento aos atletas pela dedicação, esforço  e comprometimento com sua prática esportiva, bem como, uma valorização da família como responsável em fornecer aos seus filhos atletas a motivação necessária nos momentos mais difíceis e o suporte emocional e financeiro  fundamentais para que o jovem atleta possa perseguir seus sonhos e acreditar que é possível alcançá-los.
 
Foi uma noite para se refletir sobre a própria vida, pois eis que diante de muitos discursos consistentes, um deles prendeu minha atenção de forma especial, penso que o mesmo ocorreu com as pessoas que estavam ali presentes. Estou falando de  Laerte Giraldi Jr., campeão mundial de jiu-jitsu, que fez um relato sobre sua história de vida, superação e fé acima de tudo.
A mensagem que Laerte Giraldi deixou aos atletas que estavam sendo homenageados e a todos ali presentes é: “Creiam em Deus”, apesar de tudo, mesmo que as circunstâncias lhe digam para desistir, acredite sempre em uma Força Maior que nunca nos abandona. Após dois infartos com sequelas em seu coração, com um diagnóstico que faria qualquer atleta desistir de seu sonho, proibido pelos médicos até de caminhar, Laerte perguntou-se: -“Senhor o que está querendo me mostrar?...Sempre tive bons hábitos, uma vida equilibrada, então tem algo errado ai.”
Saindo da UTI com uma caixa de remédios que deveria tomar para o resto de seus dias, decidiu que ao terminar os medicamentos não compraria mais e assim o fez. Começou a treinar devagar e a participar de pequenos campeonatos, deixando é claro, seu testamento pronto, pois o pior poderia acontecer. Mas, eis que o destino lhe reserva uma grata surpresa, antes de participar de um campeonato mundial, resolveu fazer os exames novamente e, adivinhem?...Seu coração estava perfeito, como de um menino de 18 anos. O médico falou: -“Foi um milagre.” Depois disso já conquistou muitos títulos mundiais.
Na Bíblia em Hebreus 11-1, FÉ é definida como: “Um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se vêem.”
 
Um abraço a todos, uma boa leitura e
 
até mais!...

sábado, 8 de setembro de 2012

Atletas jovens aprendem a ser excessivamente agressivos praticando esportes?


 

Se formos responder de forma simples e objetiva, a resposta é não. Entretanto precisamos analisar mais profundamente essa pergunta para respondermos de forma satisfatória.

Primeiramente uma breve explicação a respeito de “agressividade”: “De uma perspectiva ampla pode-se dizer que foram reconhecidos dois tipos de agressividade: a agressividade endógena ou constitutiva (biológica) e a agressividade exógena ou reacional (relacionada à fatores ambientais). A teoria Freudiana (1920, Além do Princípio de Prazer), afirma a existência de uma propensão primária inata à agressividade no homem. Localizando-se a pulsão de morte na origem, no âmago do ser humano e fazendo da auto-agressão o próprio princípio da agressividade. Já Kris, Hartmann e Loewenstein, consideraram que a agressividade, longe de ser uma força destrutiva, estava ligada, ao contrário, à preservação do indivíduo, assim como no animal, onde a sobrevivência das espécies é determinada pela agressividade instintiva. ”(O Desenvolvimento Afetivo e Intelectual da Criança. B.Golse, 1998)
 

Após esta breve explicação, voltando à nossa pergunta, podemos dizer que é relativo.Tudo vai depender do contexto esportivo que esse jovem atleta vai estar inserido e principalmente a filosofia do clube, dos dirigentes e o estilo de ‘LIDERANÇA DO TREINADOR.’ Eu diria que o amor e ódio habitam o ser humano, isso é celular, a diferença crucial é qual deles será mais estimulado. Portanto fatores genéticos aliados aos estímulos ambientais serão determinantes para se desenvolver traços agressivos. Temos que cuidar para não generalizar, pois para toda regra há exceções. Vamos a um exemplo: um jovem que cresce em um ambiente hostil e agressivo, pode adotar um comportamento totalmente pacifico, pois aquilo lhe faz tanto mal, que escolhe para si uma vida diferente, ou seja, não será agressivo. Embora a tendência é de que essa pessoa repita o padrão de comportamento ao qual conviveu em sua infância.
 

Ao nascermos trazemos conosco a herança genética, que funciona como uma espécie de memória e registros de cada indivíduo, determinando características que vão além das puramente físicas, como cor dos olhos, do cabelo, estatura... Isso cabe dizer que existem genes para o comportamento e, que esses genes afetam nossa postura social e política. Portanto, podemos dizer que os fatores genéticos são importantes para o comportamento humano, assim como o ambiente.
 

Entende-se que no desenvolvimento humano, ambientes familiares e sociais são decisivos na construção de indivíduos saudáveis e com potencial de ação positiva. Se pensarmos no esporte como um lugar de formar cidadãos com valores de respeito a si próprio e ao próximo, cooperação, espírito de equipe, solidarismo e principalmente EMPATIA, que é a capacidade de compartilhar o sentimento do outro, internalizar e colocar-se no lugar desse outro da relação, teremos jovens muito bem estruturados interagindo na sociedade. Mas, para isso, é preciso CONSCIÊNCIA dos PROFISSIONAIS que ACOMPANHAM ESSES JOVENS ATLETAS.


Uma boa leitura!!!

Um abraço e até mais...
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA PAIS DE ATLETAS: construindo uma relação saudável


Ø  Faça com que seu filho se sinta valorizado e reforce sua auto-estima especialmente quando sua performance não for boa e/ou  quando perder uma competição. Evite criticar os resultados do seu filho.
Ø  Permita que seu filho participe de diferentes modalidades esportivas, até que escolha a que se sente motivado a praticar.
Ø  Escolha com cuidado a escola e/ou clube que seu filho vai praticar sua atividade esportiva, certifique-se de que o ambiente e a filosofia do clube contribuirão para um desenvolvimento saudável e integral.
Ø  Verifique se o treinador é qualificado para orientar seu filho no esporte.
Ø  Ajude seu filho a entender as lições valiosas que o esporte pode proporcionar, preparando-o para a vida.
Ø  Esteja preparado para ajudar emocionalmente e apoiar seu filho especialmente quando há problemas. Evite usar o castigo e a falta de carinho, afeto e amor como meios para seu filho se esforçar e jogar melhor.
Ø  Procure entender quais os interesses e necessidades da criança no esporte.
Ø  Centre-se fundamentalmente no rendimento e não exclusivamente no resultado da partida.
Ø  Seja um acompanhante de seu filho estimulando-o positivamente, fazendo-o acreditar em si próprio, em seu potencial criativo e de realização, aprecie  quando fizer algo bom, quando acertar um movimento, um passe, uma jogada,  ajude-o a tornar-se uma pessoa confiante e, dessa forma, vá diminuindo o número de exigências.
Ø  Críticas destrutivas prejudicam a auto-estima.
Ø  Os pais então precisam compreender que a alegria da vitória e do sucesso por mais simples que possa ser,  estará sempre ao lado de um possível fracasso.
Ø  Nesse momento, muitos pais ficam tão abalados pela tristeza e angústia do filho que pensam  em tirá-lo definitivamente do esporte.

Ø  Portanto, é fundamental  pensarmos o quanto  o esporte, quando bem conduzido, pode ser útil para que a pessoa aprenda que perder e ganhar estão juntos, e dessa forma entender que alegria e frustração precisam ser assimiladas para que possamos aceitá-las e isso leva tempo para se aprender.
Ø  Um jovem que sofre após uma derrota  e sai em lágrimas, deve ser amparado pelo treinador e pelos pais com carinho e paciência, e na maioria das vezes o silêncio é mais valioso do que qualquer palavra, como o popular "valeu".
 
Ø  Fundamental é a compreenão de que assim como no esporte, às vezes ganhamos outras perdemos, assim é na vida, e que em tudo que fizermos é importante uma boa dose de paciência pra perseguir as metas, disciplina, respeito, humildade, dedicação, comprometimento, persistência e acima de tudo, amor e paixão pela nossa atividade. Pois São esses os ingredientes que nos fortalecem diante das adversidades, nos tornam pessoas melhores, fazendo do nós verdadeiros campeões.
 
 
       Para Refletir:
Ø  Quanto amor dá ao seu filho ?
Ø  Como motiva seu  filho ?
 
Um abraço e boa leitura!